Desafiador

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Challenger

domingo, 20 de dezembro de 2015

Vídeo - Group B, Monstros do WRC.


Por Dalmo Hernadez

Não havia como não começar com esta que, sem dúvida, foi a categoria mais lembrada por vocês nos comentários. De qualquer forma, é óbvio que todo mundo sente falta do Grupo B, que foi  a categoria principal do WRC entre 1982 e 1986 e ficou conhecida pelos insanos bólidos que a disputaram. 

Não é para menos: na prática, o regulamento do Grupo B permitia que as fabricantes fizessem praticamente qualquer coisa com os carros, desde que fabricassem 5.000 unidades de rua por ano.

O resultado eram, na prática, protótipos que lembravam modelos de produção em massa — e acabavam sendo, de fato, produzidos em massa. 

Caras como o Lancia Delta S4, que usava turbo e compressor mecânico; o Audi Quattro S1, que fez história com Walter Röhrl ao volante; e o Peugeot 205 T16, maior campeão da categoria, são só alguns dos exemplos das máquinas absurdas que competiam.

Infelizmente, foi a própria insanidade do Grupo B que o matou. Como era de costume na época (e um pouco até hoje), o público ficava colado na pista e, na maioria das vezes, no meio dela até que o carro estivesse a poucos metros de distância. 

Claro, a emoção devia ser muito forte tanto para os pilotos quanto para os espectadores e, mas estamos falando de motores que, seguramente, tinham mais de 600 cv, em um piso pouco aderente, acelerando no limite quase o tempo todo.

Assista:

domingo, 29 de novembro de 2015

História Dodge - Plataforma A da Chrysler: os "Dodjões" V8 e seus parentes nos EUA, Austrália, Argentina e Espanha.


O Dart foi a base dos carros da Chrysler no Brasil com exceção do Polara e da Picape D100.


Em 1967 foi aberta "temporada de caça" na indústria automobilística brasileira,  a Ford comprou a Willys, a Volkswagen comprou a DKW-Vemag e a Chrysler resolveu comprar a Simca renomeou o nome de Esplanada/Regente e GTX e o motor desses modelos era o Ford Flathead/Aquillion V8 Emi-Sul de 2.5 litros e 16 válvulas que gerava 23KGFMa3300RPM e 130CVa5000RPM.
O Esplanada tinha motor V8 de 2.5 litros 130CV.
                                  
Mas, o primeiro produto a ter marca Dodge não foi o Dart e foi a picape D100 e com ela estreava o V8 de 5.2 litros que gerava 41.5KGFMa2400RPM e 198CVa4400RPM mas era hora de ir para os carros de passeio.
A D100 com motor V8 de 5.2 litros e 198CV.
Mas em outubro de 1969 na linha 1970 chegava o Dart ao mercado nacional ele substituía os antigos Esplanada/Regente e GTX que derivavam do antigo Simca Chambord que derivava do Ford Vedette, então agora sim a Dodge tinha um carro moderno(para época no mercado brasileiro) ele chegou na única opção de carroceria: sedã de quatro portas, ela media 4.96metros de comprimento,1.77metros de largura, 1.44metros de 2.82metros de entre - eixos, o tamanho era entre o Opala e o Galaxie, mas o rival mais próximo era o Opala, o câmbio era manual de três marchas com alavanca na coluna.

O motor era dianteiro e a tração traseira, o motor era o V8 318 de 5.2 litros da família LA, com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas e corrente metálica,16 válvulas , ele pertence a família LA, o seu diâmetro é de 99.3mm e o curso é de 84.8mm o que totalizavam 5212cm3, a sua taxa de compressão produzia 6,8:1 e com carburador de corpo duplo ele gerava 41.5KGFMa2400RPM e 198CVa4400RPM.
Era o mesmo da D100, a sua suspensão utiliza amortecedores telescópicos tanto  na dianteira como na traseira  era Independente tipo braços duplos triangulares, mas sua independência acabada na barra de torção e na traseira era dependente tipo eixo rígido com feixe de molas e amortecedores e a direção era setor e rosca sem fim e até hoje o motor V8 feito nas instalações da antiga International Havester é o maior motor feito no Brasil e os freios a tambor nas quatro rodas como era padrão dos carros da época, aliás a disco era poucos nacionais.
                O Dart chegava ao mercado nacional com motor V8  318 de 5.2 litros e 198CV.

Com você pode esperar de um V8 o desempenho  e o espaço interno eram qualidades dele, defeitos? o consumo elevado e outro que veio com o tempo: a falta de peças, apesar de ter um motor robusto e lógico no período antes da crise do petróleo não incomodava, mas incomodava a pouca autonomia do tanque, afinal o Dart era um carro compacto nos EUA, em dezembro de 1969 ele foi testado: 0a100KM/H em 12segundos, chegou a 174KM/H e o seu consumo a 80KM/H em terceira foi de 7.5KM/L e lógico que pode ter peças de motor nos EUA e o 318 foi fabricado na configuração original até 1993 quando ganhou cabeçote de fluxo cruzado e esteve na Dakota nacional entre 2000 e 2001, mas voltando ao Dart, em setembro de 1970 na linha 1971 chegava a carroceria cupê duas portas era um hardtop era mais leve que o sedã.

O Cupê chegava ao mercado com o mesmo motor do sedã.

Em outubro de 1970 ele foi testado e por ser mais leve que o sedã foi de 0a100KM/H em 11.8segundos, chegou a 182KM/H e o consumo médio foi entre 4 e 5KM/L e para piorar ele tinha problema crônico de freios , afinal dar conta dos 198CV ficava difícil e no mesmo mês no Salão do Automóvel de 1970 ao lado do Galaxie Landau da Ford e do Opala SS chegava o esportivo Charger que era um Dart modificado com grade dianteira que encobriam os faróis, teto de vinil e o Charger vinha em duas opções de acabamento: LS e a R/T, a LS vinha com o V8 de 5.2 litros calibrado para gerar 42KGFMa2600RPM e 205CVa4000RPM e esse com câmbio manual de três marchas na alavanca e o R/T ganhava nova carburação de corpo duplo, taxa de compressão de 8,4:1 e ainda exigia gasolina azul e com isso gerava 44.9KGFMa2600RPM e 215CVa4000RPM e a reboque o câmbio manual de quatro marchas no assoalho e freios á discos sólidos na dianteira.
O Charger LS chegava ao mercado e nele o V8 de 5.2 litros passava a gerar 205CV.


O Charger R/T com motor V8 de 5.2 litros com 215CV chegava ao mercado , mais tarde esse motor era estrangulado para 206CV.

E em dezembro de 1970 ele era testado: 0a100KM/H em 11.6segundos, velocidade máxima de 190KM/H e consumo médio entre 4 e 4.8KM/L e a Chrysler provocava o rival Opala SS com apenas"140CV" com a propaganda "Esportivo com menos de 200HP é brincadeira" e um monte de carrinho de choque, em maio de 1971 chegava o câmbio automático de 3 marchas ao Dart e com ele o freio á disco na dianteira, em julho de 1971 ele foi testado: 0a100KM/H em 12.7segundos, chegou a 173KM/H e o consumo urbano foi de 4KM/L e o rodoviário de 4.5KM/L, em outubro de 1971 na linha 1972 era vez do Charger R/T ganhar a opção de câmbio automático mas com alavanca no assoalho, em março de 1972 a Chrysler resolve lançar a versão SE do Dart mais barata, com preços próximos de Opala 4 cilindros e Corcel GT mas mantendo o mesmo V8 de 5.2 litros e depenado.
O Dart SE chegava ao mercado era uma opção mais barata e o mesmo V8 de 5.2 litros do modelo "comum".

Em junho de 1972 ele era testado , mais leve que o modelo convencional foi de 0a100KM/H em 10.7segundos, chegou a 172KM/H e não tem dados de consumo, em outubro de 1972 na linha 1973 nada muda, em outubro de 1973 na linha 1974 estourava a crise do petróleo e pega em cheio a Chrysler do Brasil, já que o 1800 não se firmou no mercado e no mesmo mês eram lançados o Grand Sedan e o Grand Coupé, o Grand Sedan vinha com a grade do Charger só que mais discreto e o Grand Coupé tinha grade diferente e o mesmo motor do Dart normal.

O Grand Sedan chegava ao mercado e o motor é o V8 do Dart normal.


O Grand Coupé chegava ao mercado e o mesmo motor do Dart normal.

No mesmo mês o Charger R/T era testado: 0a100KM/H em 10.2segundos e chegou a 186KM/H e não tenho dados de consumo.

Em dezembro de 1974 é vez do Dart SE e do Grand Coupé serem testados, duas faces de uma mesma moeda, na pista o SE foi de 0a100KM/H em 12.4segundos, contra 12.8segundos do Gran Coupé, ambos chegaram a 171KM/H e o consumo urbano em terceira foi de 8.4KM/L para o SE e 8.7KM/L para o Grand Coupé.

Em janeiro de 1974 é vez do Grand Sedan ela foi de 0a100KM/H em 12.8segundos, chegou a 171KM/H e o seu consumo urbano foi de 8.1KM/L.

Em fevereiro de 1974 o Charger R/T enfrenta Opala SS6, Maverick GT V8, Opala SS4 e Corcel GT, na velocidade máxima ele foi o mais veloz com 180KM/H, seguido do Maverick com 175KM/H, Opala SS6 com 174KM/H, Opala SS4 com 155KM/H e Corcel com 144KM/H e o consumo em quarta a 80KM/H foi de 6.9KM/L, contra 8.9KM/L de Opala e Maverick, 12.5KM/L do Opala e 12.4KM/L do Corcel.

Em outubro de 1974 na linha 1975 nada muda e era evidente a situação da Chrysler com as vendas caindo, em outubro de 1975 na linha 1976 nada muda, em março de 1976 o Charger R/T enfrentou Maverick GT V8 e Opala SS agora com o seis cilindros 250-S, na pista ele foi de 0a100KM/H em 12segundos, afinal ele não podia andar com gasolina azul e ficou para trás, contra 11.5segundos do Opala e 10.8segundos do Maverick, chegou a 181KM/H ficou pouco atrás do Maverick com 182KM/H e ficou atrás do Opala com 180KM/H e o seu consumo urbano foi de 4.6KM/L, contra 5.1KM/L do Maverick e 5.6KM/L do Opala e o rodoviário em quarta a 80KM/H foi de 6.5KM/L contra 7.5KM/L do Maverick e 8.7KM/L do Opala.

A gasolina azul começava a ficar rara e cara e começava dar lugar ao álcool, na mesma edição o Dart cupê era testado: 0a100KM/H em 12.2segundos, chegou a 173KM/H e o consumo urbano foi de 4.1KM/L e o rodoviário de 6KM/L a sede era grande, em abril de 1976 era vez do Grand Sedan automático ser testado: 0a100KM/H em 13.2segundos, chegou a 164KM/H e o seu consumo urbano foi de 4KM/L e o rodoviário foi de 6KM/L, em junho de 1976 é vez do Grand Sedan enfrentar Maverick V8 quatro portas, Galaxie 500 também V8, Opala Comodoro 4100 e Alfa Romeo 2300, na pista ele foi de 0a100KM/H em 11.5segundos só ficou atrás do Maverick com 10.8segundos , á frente do Galaxie com 12.2segundos, Opala com 12.9segundos e Alfa Romeo com 17.7segundos, chegou a 178KM/H foi o mais veloz junto com o Maverick, venceram o Opala com 171KM/H, Galaxie com 168KM/H e Alfa Romeo com 165KM/H e o consumo urbano foi de 5.1KM/L entre os V8 foi o que bebeu menos, o Maverick cravou 4.9KM/L e o Galaxie 4.1KM/L e atrás do Opala com 5.4KM/L e Alfa Romeo com 5.5KM/L e o rodoviário em 6.8KM/L ficou na intermediária Opala e Alfa cravaram 7.8KM/L, o Maverick cravou 6.5KM/L e o Galaxie cravou 5.6KM/L, lembrando que o Opala e Maverick contavam com quatro marchas e o Alfa com cinco marchas contra apenas três de Dart e Galaxie.

Em outubro de 1976 na linha 1977 o Charger baixa a taxa de compressão para 7,5:1 e não exige mais gasolina azul e com isso passou a gerar 41.5KGFMa2500RPM e 206CVa4000RPM mas mesmo assim ele foi de 0a100KM/H em 11.8segundos, chegou a 178KM/H e o seu consumo rodoviário em quarta a 80KM/H foi de 8.4KM/L, em outubro de 1977 na linha 1978 mais novidades o Grand Sedan dava lugar ao LeBaron e o Grand Coupé dava lugar ao Magnum e o motor que já citamos no Charger.
O LeBaron chegava ao mercado e o mesmo V8 de 5.2 litros e 206CV já citado no Charger.


O Magnum é uma versão cupê do LeBaron e o mesmo motor dele.

Em outubro de 1978 na linha 1979 o Charger ganhava dianteira do Magnum e persianas nos vidros traseiros, o que deixou sem personalidade e o motor era o V8 de 5.2 litros e "apenas" 206CV e a Chrysler brasileira passava as mãos da Volkswagen e com ela a fabrica de São Bernardo do Campo.
O Charger R/T ganhava grade e pintura preta no capô e persianas nas janelas traseiras e perdia personalidade e agora o motor V8 de 5.2 litros com "apenas" 206CV.


No mesmo mês o Magnum com câmbio automático é testado: 0a100KM/H em 13segundos, chegou a 167KM/H e o consumo urbano foi de 4.3KM/L e o rodoviário é de 6.9KM/L.

Em fevereiro de 1979 é vez do Charger ser testado: 0a100KM/H em 12.2segundos, chegou a 174KM/H o seu consumo urbano foi de 3.8KM/L e o rodoviário foi de 9.2KM/L, em agosto de 1979 o Le Baron automático enfrentava o Galaxie Landau automático e o Alfa Romeo 2300, na pista foi de 0a100KM/H em 14.2segundos ficou na frente dos rivais, contra 14.7segundos do Alfa e 15.6segundos do Galaxie, chegou a 161KM/H  empatou com o Galaxie e perdeu por pouco para o Alfa com 161KM/H, o consumo urbano é de 3.6KM/L ficou na intermediária, contra 3.4KM/L do Galaxie e 4.7KM/L do Alfa e o rodoviário foi de 7.2KM/L ficou á  frente do Galaxie com 6.9KM/L e atrás do Alfa com 8.5KM/L.

Em outubro de 1979 na linha 1980 o Charger dá o seu adeus, só ficando Polara, Dart, LeBaron e Magnum e dessa plataforma desse artigo só Dart, LeBaron e Magnum e a picape D100 já tinha sucumbido em 1975, em outubro de 1980 na linha 1981 o V8 passa a ter versão á álcool mas apenas os caminhões Dodge, em junho de 1981 a Volkswagen dá fim aos produtos Chrysler e o V8 passava a equipar os caminhões da marca em versão á álcool e com isso o adeus dessa base no Brasil.


NOS ESTADOS UNIDOS o nome Dart já tinha sido usado em um carro grande, e em outubro de 1962 chegava a linha 1963 onde ele virava um compacto e era uma resposta ao Ford Falcon e ao Chevrolet Nova, ele chegava em quatro opções de carroceria: Sedã de duas ou quatro portas, conversível e perua(Wagon), eles tinham o mesmo entre - eixos do nacional, o sedã de duas ou quatro portas, ou conversível mediam 4.98metros de comprimento, 1.74metros de largura e o entre - eixos vinha do nacional era a estreia da plataforma A da Chrysler, ele vinha com duas opções de câmbio: manual ou automático de três marchas e a perua media 4.83metros de comprimento e 2.69metros de entre - eixos tinha entre - eixos e comprimento mais curto, largura e altura eram iguais e nos motores de inicio apenas dois seis cilindros da família Slant six com bloco e cabeçote de ferro, 12 válvulas, comando de válvulas no bloco a primeira opção era o 170 de 2.8 litros, o seu diâmetro é de 86.4mm e o curso é de 79.4mm o que totalizavam 2789cm3, taxa de compressão produzia 8,2:1  e com carburador de corpo simples gerava 21.4KGFMa2400RPM e 102CVa4200RPM e a segunda opção era o 225 de 3.7 litros  da mesma família, o diâmetro era mantido, mas o curso foi a 104.8mm o que totalizavam 3682cm3 e manteve a taxa de compressão do 2.8 o que gerava 29.8KGFMa2800RPM e 147CVa4000RPM era apenas as duas opções e existia o esportivo GT com o mesmo motor seis cilindros afinal como ele era "compacto" para os americanos nada de V8 incialmente.

O Sedã chegava ao mercado de inicio o seis cilindros 170 com 2.8 litros e 102CV e o 225 de 3.7 litros e 147CV e mais tarde ganhava o V8 273 de 4.5 litros e 182CV.


O sedã duas portas chegava junto e o mesmos motores do quatro portas.


O conversível chegava junto no mercado e os mesmos motores do sedã quatro portas.


A perua(Wagon) chegava ao mercado com os mesmos motores do sedã.


O Esportivo GT de inicio era um esportivo de "adesivo" a única exclusividade era o câmbio manual de quatro marchas.


O Conversível GT com os mesmos motores do sedã duas portas GT.

Em outubro de 1963 na linha 1964 para todos os modelos ele ganhava a opção do V8 273 de 4.5 litros  da família LA da mesma família do nosso 5.2 e de mesma concepção, o diâmetro é de 92.1mm e o curso é de 84.1mm o que totalizavam 4478cm3, a taxa de compressão de 8,8:1 e com carburador de corpo duplo e com isso gerava 35.9KGFMa1600RPM e 182CVa4200RPM e trouxe a reboque o câmbio manual de quatro marchas para os modelos que não eram GT, mas isso só para o V8.

Em outubro de 1964 na linha 1965 nada muda, em outubro de 1965 na linha 1966 nada muda, em outubro de 1966 na linha 1967 chegava o modelo que conheceríamos no Brasil, ele perdia a opção de perua, mantinha o sedã de duas portas, sedã de quatro portas e o conversível, as dimensões eram as mesmas do modelo nacional, ele vinha com três opções de câmbio: manual ou automático de 3 marchas e manual de quatro marchas exclusivo dos modelos GT e GTS e dos V8(opcional é claro) e nos motores foi mantido os seis cilindros 170 de 2.8 litros e 225 de 3.7 litros, além do V8 273 de 4.5 litros e para o esportivo GTS com suspensão e freios reforçados estreava o GTS, o motor é o V8 383 da família B da Chrysler com bloco e cabeçote de ferro, comando de válvulas no bloco acionado por varetas e corrente metálica, com seus 6.3 litros, o seu diâmetro era de 107.9mm e  o curso era de 85.7mm o que totalizavam 6277cm3, a sua taxa de compressão era de 10:1 e com carburação de corpo quádruplo passou a gerar 55.3KGFMa2400RPM e 284CVa5200RPM e imagino o foguete que não era esse Dart GTS e como sempre câmbio manual de quatro marchas.
O sedã de quatro portas igual ao lançado aqui em 1966 de inicio o seis cilindros 170 de 2.8 litros e 225 de 3.7 litros já citados na geração anterior e o V8 273 de 4.5 litros também herdado da geração anterior, mais tarde o seis cilindros 170 de 2.8 litros passava a 117CV e estreava o V8 318 de 5.2 litros com 233CV.


O sedã de duas portas com os mesmos motores do quatro portas.
        O GT com câmbio de quatro marchas e os mesmos motores das versões "comum".



O Esportivo GTS com o seu motor V8 383 de 6.2 litros e 284CV.


O Conversível agora só vinha nas versões GT e GTS, aqui representado pelo GTS.

Em outubro de 1967 na linha 1968 nada muda nos motores 225 seis cilindros de 3.7 litros e V8 273 de 4.5 litros, mas marcava alterações no 170 seis cilindros de 2.8 litros, o  motor ganhava taxa de compressão de 8,5:1 e com isso passou a gerar 117CVa4400RPM e manteve o torque e estreava o nosso velho conhecido 318V8 de 5.2 litros da família LA é o mesmo dos modelos nacionais mas lá na terra do Tio Sam ele tinha 9,2:1 e com isso gerava ótimos 47KGFMa2400RPM e 233CVa4400RPM e para o esportivo GTS duas novidades, uma no andar de baixo, ele estreava o 340V8 da família LA, o seu diâmetro é de 102.7mm e o curso é de 84.1mm o que totalizavam 5563cm3 e com isso gerava 47KGFMa2400RPM e 279CVa5000RPM e no andar de cima mais dois novos motores, o Hemi 426 de 7litros(ou 7.nada se preferir...), o seu diâmetro é de 107.9mm e o curso é de 95.2mm o que totalizavam 6974cm3, a sua taxa de compressão era de 10:1 e com carburadores de corpo duplo passou a gerar 67.7KGFMa4000RPM e 431CVa5000RPM agora ele pode ir na lua....(brincadeira)

E o céu era o limite e o GTS ganhava também a opção do  V8 440 de 7.2 litros da família RB, o seu diâmetro era de 109.7mm e o curso era de 95.2mm o que totalizavam 7206cm3, a sua taxa de compressão é de 10:1 e com carburador de corpo quádruplo e com isso gerava 67.7KGFMa3200RPM e 380CVa4600RPM note que o motor de câmara hemisférica é mais potente até hoje o mais potente em todos os Dart aplicado, ou seja o céu era limite.
O Esportivo GTS ganhava faixas na traseira e motores ainda mais potente, o V8 440 de 7.2 litros com 380CV e o Hemi 426 de 7 litros(7.nada) com 431CV.

Em outubro de 1968 na linha 1969 chegava o cupê hardtop Swinger é o modelo que um ano depois seria feito no Brasil, nos outros modelos nada muda, o GTS 340 e 383 davam adeus que eram substituídos pelas versões do Swinger equivalentes e com o mesmo motor que equipava o GTS.

O cupê Swinger hardtop chegava ao mercado e os mesmos motores do Dart convencional com o seis cilindros 170 e 225 de 2.8 litros ou 3.7 litros e os V8 273 de 4.5 litros e 318 de 5.2 litros já citados no sedã de quatro portas.


Aqui o Swinger herdava os motores V8 340 de 5.6 litros e V8 383 de 6.3 litros do antigo GTS.

Em outubro de 1969 na linha 1970 chegava nova grade dianteira e faróis para o Dart Swinger e o sedã de quatro portas e novas lanternas, as opções de câmbio eram mantidas, o esportivo GTS dava adeus, assim como os V8 383, 426 e 440 e agora o GTS estava apenas no conversível assim com os motores e agora ele mantinha apenas os 225 de 3.7 litros e seis cilindros e o V8 318 de 5.2 litros, o V8 273 de 4.5 litros dava adeus e o seis cilindros 170 de 2.8 litros dava lugar ao 198 de 3.2 litros, o diâmetro do 170 de 2.8 litros era mantido, mas o curso passava a 92.5mm e com taxa de compressão de 8,4:1 e carburador de corpo simples passou a gerar 24.9KGFMa2000RPM e 127CVa4400RPM e o para o Swinger era reservado o 340 V8 de 5.6 litros que foi herdada da geração anterior.
O sedã chegava ao mercado agora o motor de entrada era o seis cilindros 198 de 3.2 litros com 127CV e herdado do modelo anterior os seis cilindros 225 de 3.7 litros e o V8 318 de 5.2 litros e mais tarde esse motores tem a potência relevada em valores líquidos e com isso cai para 101CV no 3.2, 112CV no 3.7 e 152CV no V8 e mais tarde o seis cilindros 198 de 3.2 litros passou a gerar 96CV e o seis cilindros 227 de 3.7 litros passou a gerar 106CV e mais tarde esse motor passava apenas 91CV e o V8 de 5.2 litros passou a gerar 142CV e 147CV.


O cupê Swinger também passava por alterações e os mesmos motores do sedã e acrescentando o V8 340 de 5.6 litros.

Em outubro de 1970 na linha 1971 eles não tiveram alterações e a Dodge lançava o Demon que era o cupê do Dart, ele media 4.89metros de comprimento, 1.82metros de largura, 1.35metros de altura e 2.74metros de entre - eixos e ele vinha com quatro opções de motores, os seis cilindros 198 e 225 de 3.2 litros e 3.7 litros respectivamente e os V8 318 e 340 de 5.2 litros e 5.6 litros e com isso o Swinger 340 dava adeus do mercado e Demon 340 foi marcado como versão esportiva do modelo.
O cupê Demon chegava ao mercado com o mesmo seis cilindros 198 de 3.2 litros e 225 de 3.7 litros e o V8 318 de 5.2 litros e o V8 340 de 5.6 litros herdado do Dart dos anos 1960, mais tarde ele tem a potência relevada em valores líquidos e com isso passou a gerar 243CV.

Em outubro de 1971 na linha 1972 os motores agora tem a potência relevada em valores líquidos e com isso a potência dos seis cilindros 198 de 3.2 litros agora gerava 22.1KGFMa2400RPM e 101CVa4400RPM, o seis cilindros 225 de 3.7 litros agora gerava 25.5KGFMa2000RPM e 112CVa4000RPM e o V8 318 de 5.2 litros agora gerava 35.7KGFMa1600RPM e 152CVa4000RPM e o torque também em valores líquidos e o Demon além desses motores ele contava com o oito cilindros em V 340 de 5.6 litros que agora gerava 40.1KGFMa3600RPM e 243CVa4800RPM


Em outubro de 1972 na linha 1973 diante dos protestos das igrejas o Demon virava Dart Sport Coupé, nesse caso eu dou braços a torcer, por que o nome traduzido para o Português nem preciso dizer o que significa.....  e os motores seis cilindros foram estrangulados, o 198 de 3.2 litros passou a gerar 20.7KGFMa1600RPM e 96CVa4000RPM e o seis cilindros 225 de 3.7 litros passou a gerar 25.6KGFMa1600RPM e 106CVa4000RPM e no 318V8 de 5.2 litros nada muda, assim com o 340 V8 de 5.6 litros também não mudava.
O Demon virava Dart Sport Coupé e os motores eram o seis cilindros 198 de 3.2 litros e o seis cilindros 225 de 3.7 litros e o V8 318 de 5.2 litros agora com a potência revelada em valores líquidos.


Aqui o modelo 340 com o seu V8 de 5.6 litros e com a potência revelada já no Demon e mais tarde trocava pelo V8 360 de 5.9 litros com 248CV e mais tarde passava a gerar 192CV ou 233CV.

Em outubro de 1973 na linha 1974 estourava a crise do petróleo, mas a Chrysler americana lançou uma verão mais luxuosa do Dart Sedã e cupê Swinger com grade dianteira diferenciada e o motor seis cilindros 198 de 3.2 litros agora gerava 20KGFMa2000RPM e mantinha a potência e o seis cilindros 225 de 3.7 litros agora gerava 24.9KGFMa1600RPM e mantinha a potência e mesmo com a crise do petróleo a Chrysler para o Dart Sport Coupé trocava o motor V8 340 de 5.6 litros pelo V8 360 de 5.9 litros, o seu diâmetro é de 101.6mm e o curso é de 90.6mm o que totalizavam 5898cm3, a sua taxa de compressão produz 8,4:1 e com carburador de corpo quadruplo passou a gerar 44.2KGFMa3600RPM e 248CVa4800RPM  e lembrando que nesse artigo na parte americana a potência é líquida a partir de 1972 e antes disso ela é bruta e nos modelos SE(lá como opção mais luxuosa) os motores eram o seis cilindros 225 de 3.7 litros e o V8 318 de 5.2 litros e lembrando que o 5.9 litros é da família LA da mesma família dos 340 e 318 esse um velho conhecido nosso.
O Dart SE chegava ao mercado americano com opção mais luxuosa e motores seis cilindros 225 de 3.7 litros e o V8 318 de 5.2 litros.


Aqui o Dart Swinger SE como opção mais luxuosa do cupê e os mesmos motores do sedã.

Em outubro de 1974 na linha 1975 é vez do seis cilindros de 198 de 3.2 litros dar adeus e como era tempo de crise do petróleo, o seis cilindros 225 de 3.7 litros passava por mais um estrangulamento e com isso passou a gerar 22.8KGFMa1600RPM e 91CVa3600RPM e o V8 318 de 5.2 litros também foi estrangulado para gerar 34.6KGFMa2000RPM e 142CVa4000RPM e teve versão um pouco mais potente desse motor com 35.3KGFMa1600RPM e 147CVa4000RPM e nem o V8 360 do Dart Sport Coupé escapou do estrangulamento e em duas configurações a primeira com 37.3KGFMa3200RPM e 192CVa4000RPM e outra configuração mais potente com 41.5KGFMa3200RPM e 233CVa4400RPM.

Em outubro de 1975 na linha 1976 nada muda no modelo e essa foi último ano até ele dar lugar ao Aspen que era feito sobre a plataforma F da Chrysler e com isso o adeus dessa plataforma nos EUA e lembrando que no parte nacional do artigo a potência é líquida.

A Plymouth está extinta desde 2001 por decisão da Mercedes-Benz, mas antes ela sempre fazia algumas versões e em outubro de 1962 na linha 1963 lançava o Valiant que era a versão Dart do Plymouth ele chegava nas carrocerias: sedã, cupê hardtop e perua(wagon) as opções de câmbio são as mesmas do Dart e nos motores o mesmo seis cilindros 170 de 2.8 litros e o 225 de 3.7 litros que já citamos no Dart, assim como suspensão e freios e no resto nenhuma alteração e o cupê era chamado de Signatura e vinha com os mesmos motores do sedã.
O Plymouth Valiant chegava ao mercado de inicio o seis cilindros 170 de 2.8 litros e 225 de 3.7 litros já citado no Dart e mais tarde chegava o V8 de 4.5 litros também do Dart.


O Cupê batitzado de Signatura e os mesmos motores do sedã.


A Wagon(perua) e com os mesmos motores do sedã.

Em outubro de 1963 na linha 1964 chegava a opção do V8 273 de 4.5 litros da família LA já citado no Dart, em abril de 1974 ele dá origem a primeira geração do Barracuda, ele media 4.77metros de comprimento, 1.77metros de largura, 1.38metros de altura e 2.69metros de entre - eixos e ele vinha com três opções de motores que eram as mesmas do Valiant que por sua vez eram as mesmas do Dart americano o seis cilindros 170 de 2.8 litros, o seis cilindros 225 de 3.7 litros e o V8 273 de 4.5 litros.
A primeira geração do Barracuda chegava ao mercado e os mesmos motores seis cilindros 170 de 2.8 litros, 225 de 3.7 litros e o V8 de 4.5 litros.

Aliás era o primeiro muscle car do Grupo Chrysler, em outubro de 1964 na linha 1965 o motor seis cilindros 225 de 3.7 litros passava a ser o motor de entrada para o Barracuda nos EUA e no Canadá o seis cilindros 170 de 2.8 litros era mantido e na família Valiant nada muda, em outubro de 1965 na linha 1966 nada muda, em outubro de 1966 na linha 1967 aproveitando a chegada da nova geração do Dart, chegava a nova geração do Valiant, ele continuava a filosofia de ser um Dart com grade e faróis diferentes e lembrando que nos motores V8 o câmbio era manual de quatro marchas e nos motores ele mantinha o seis cilindros 170 de 2.8 litros e o 225 de 3.7 litros e o V8 273 de 4.5 litros e ele vinha agora nas carrocerias sedã e cupê hardtop chamada de Scamp e na mesma época era lançada a segunda geração do Barracuda com visual ainda mais invocado, ele agora media 2.74metros de entre - eixos, não tenho comprimento, altura e largura e nos motores além desse motores que já citamos ele tinha o V8 383 da família RB já citado no Dart GTS e o visual do Barracuda era interessante.
O Valiant seguia o Dart e com a reforma visual dele de inicio o seis cilindros 170 de 2.8 litros e 225 de 3.7 litros e o V8 de 4.5 litros, depois chegava  o  V8 de 5.2 litros e o seis cilindros 170 é substituído pelo seis cilindros 198 de 3.2 litros também já citado no Dart e mais tarde o V8 340 de 5.6 litros.


O Valiant Scamp também seguia o Dart e os mesmos motores.


A segunda geração do Barracuda com os mesmos motores do Valiant e ainda o V8 383 de 6.3 litros e mais tarde chegava o Hemi V8 de 7 litros(7.nada) já citado no Dart GTS e o V8 de 6.3 litros preparado para 300CV.

Em outubro de 1967 na linha 1968 o Valiant ganhava a opção do V8 318 de 5.2 litros já citado no Dart e o Barracuda trocava o V8 273 pelo V8 318 de 5.2 litros já citado no Dart e é o mesmo do Valiant e ganhava as opções do V8 340 de 5.6 litros e ainda o Hemi 426 V8 de 7 litros( ou 7.nada) já citado no Dart GTS e na mesma época chegava a opção conversível ao Barracuda.
                      O Barracuda conversível chegava ao mercado e o mesmo motor do cupê.

Em outubro de 1968 na linha 1969 o Valiant ganhava o V8 340 de 5.6 litros e o Barracuda ganhava o V8 383 de 6.3 litros que preparado passou a gerar 300CV e não tenho dados de torque, em outubro de 1969 na linha 1970 ele passava a plataforma E da Chrysler e virar uma versão do Challenger da época para Plymouth e com isso chegava o Duster(não confundir com o utilitário esportivo da Renault) que mais tarde deu origem ao Demon da Dodge que virou Dart Sport Coupé e com ele estrava o motor seis cilindros 198 de 3.2 litros que substituía o seis cilindros 170 de 2.8 litros, o seis cilindros 225 de 3.7 litros era mantido, o V8 273 de 4.5 litros dava adeus e em seu lugar estreava o V8 318 de 5.2 litros e na versão esportiva o V8340 de 5.6 litros já citado no Dart GTS.

O Duster chegava ao mercado e com ele estreava o seis cilindros 198 de 3.2 litros, eram mantidos os seis cilindros 227 de 3.7 litros e os V8 318 de 5.2 litros e 340 de 5.6 litros.

Em outubro de 1970 na linha 1971 a exemplo do Dart ele ganhava nova grade dianteira e lanterna traseira e junto com ele o motor seis cilindros 198 de 3.2 litros entrava no lugar do 170 de 2.8 litros e o V8 273 de 4.5 litros dava adeus e só ficavam os V8 318 de 5.2 litros e V8 340 de 5.6 litros.
Nova grade dianteira e faróis e o motores eram o seis cilindros 198 de 3.2 litros e o 225 de 3.7 litros e os V8 318 de 5.2 litros e 340 de 5.6 litros e esse último deu lugar ao 360 de 5.9 litros.


O cupê Scamp ganhava nova grade dianteira e os mesmos motores do sedã.

Em outubro de 1971 na linha 1972 os motores passavam a ter potência em valores líquidos, em outubro de 1972 na linha 1973 a potência dos motores seis cilindros era reduzida, em outubro de 1973 na linha 1974 o Duster ganhava nova grade dianteira e faróis e a reboque o motor V8 340 dava lugar ao V8 360 de 5.9 litros já citado no Dart Sport cupê que se chamava apenas 360 nessa versão.
O Duster ganhava nova grade dianteira e os mesmos motores seis cilindros 198 de 3.2 litros, 225 de 3.7 litros e os V8 318 de 5.2 litros e o V8 360 de 5.9 litros.

Em outubro de 1973 na linha 1974 estoura a crise do petróleo e nada muda, em outubro de 1974 na linha 1975 o seis cilindros 198 de 3.2 litros dava adeus e o seis cilindros 225 de 3.7 litros era estrangulado, assim com os V8 318 de 5.2 litros e V8 360 de 5.9 litros e ambos em duas configurações de potência já citadas no Dart americano, em outubro de 1975 na linha 1976 nada muda e em outubro de 1976 tanto o Duster como Valiant davam adeus e dava lugar ao Volare derivado do Dodge Aspen e com isso o adeus dessa plataforma na América do Norte.


 Na Austrália depois de três anos e em maio de 1963  a Chrysler lança o modelo AP5 Valiant, o AP vem de Austrália Production e não do motor da Volkswagen, ele chegou em duas opções de carroceria: sedã de quatro portas e perua também de quatro portas, ele mede 4.70metros de comprimento, contra 4.72metros de perua e ambos medem 1.75metros de largura, 1.45metros de altura e 2.69metros de entre - eixos, ele veio com duas opções de câmbio: manual ou automático de três marchas ambos com alavanca na coluna e a única opção de motor o Slant Six 225 seis cilindros e 12 válvulas de 3.7 litros que na terra dos cangurus gerava 29.7KGFMa2400RPM e 145CVa4400RPM é o mesmo seis cilindros dos americanos, assim como suspensão e freios eram iguais ao Dart nacional e os seus rivais eram os Holden Série E e o Ford Falcon dos anos 1960.

O AP5 Valiant chegava ao mercado e o motor é o seis cilindros 225 de 3.7 litros e 145CV.


A Valiant Wagon AP5 e o mesmo motor do sedã.

Em outubro de 1963 na linha 1964 nada muda, em outubro de 1964 na linha 1965 nada muda e passava a ser feito na então nova fábrica da Tonsley Park, em maio de 1965 com nova grade , faróis e para- choques  chegava o Valiant AP6 e estreava a versão picape chamada de Ute pelos australianos e com isso o comprimento passava a 4.77metros no sedã, 4.79metros na Wagon e 4.81 metros para Ute, ele mantinha o câmbio e o motor seis cilindros 225 de 3.7 litros herdado da geração anterior.
Como nova grade dianteira chegava o AP6 Valiant e o mesmo seis cilindros do modelo anterior e estreava o V8 273 de 4.5 litros com 180CV.


A Wagon também passava por alterações e o mesmo motor do sedã.


A Ute fazia sua estreia no mercado australiano e os mesmos motores do sedã.

E lembrando que o Volante é a direita na terra dos cangurus e mão é esquerda, em outubro de 1965 como linha 1966 chegava o motor V8 273 da família LA de 4.5 litros já citado no Dart americano mas que lá gerava 36.6KGFMa1600RPM e 180CVa4400RPM, em maio de 1966 mais uma reforma de estilo sobre os AP5/6 chegava o modelo VC com nova grade dianteira, faróis e lanternas, o entre - eixos era mantido, mas o comprimento passou a 4.65metros no sedã, 4.80metros na perua e 4.79metros e os motores e câmbio eram mantidos do modelo AP6 e no resto sem alterações.
Mais uma reforma de estilo e chegava o VC Valiant que mantinha o motor seis cilindros 225 de 3.7 litros herdado do anterior e o V8 273 de 4.5 litros também herdado do anterior.


A Wagon(Perua) também recebia alterações visuais.


A Ute(picape) também e ambos com os mesmos motores do sedã.

A reforma visual foi inspirada nos Dart e Valiant americanos, em outubro de 1966 na linha 1967 nada muda, em março de 1967 chegava uma nova geração com a mesma base dos Dart e Valiant americanos e eles cresceram em todas as dimensões o entre - eixos foi para a mesma medida do Dart brasileiro, o comprimento foi para 4.92metros no sedã, 4.90metros na perua(Wagon) e 4.89metros na Ute(picape), a largura aumentou para 1.77metros e a altura para 1.45metros, nas opções de câmbio nada muda e nos motores vinham alterações o seis cilindros 225 de 3.7 litros da família Slant Six ganhava sobrenome HP e ficava mais bravo e com isso passou a gerar 30.3KGFMa2400RPM e 160CVa4400RPM e o LA 273 V8 de 4.5 litros manteve o torque, mas passou a gerar 195CVa4400RPM e isso marcava a estreia do modelo VE que estreava uma nova geração.
A segunda geração do Valiant chegava ao mercado australiano era o VE e o motor seis cilindros 225 de 3.7 litros passava a gerar 160CV e o V8 273 de 4.5 litros passava a gerar 195CV.


A Wagon(perua) também chegava ao mercado na sua segunda geração.


A Ute(Perua) também chegava a segunda geração e ambos com os mesmos motores do sedã.
E junto com eles chegavam as versões de luxo chamada VIP, em outubro de 1967 na linha 1968 nada muda, em outubro de 1968 na linha 1969 nada muda e em março de 1969 chegava o modelo VF que era uma reforma de estilo do VE com grade, faróis e para - choques diferentes e todos agora medem 4.88metros de comprimento e estreava a carroceria cupê de duas portas e nas opções de câmbio foi mantido e nos motores o seis cilindros era mantido e estreava o nosso conhecido 318 V8 da família LA que por lá o 5.2 litros gerava 44.2KGFMa2000RPM e 210CVa4400RPM.
O Sedã ganhava nova grade dianteira e faróis era o modelo VF e nos motores o seis cilindros era mantido e estreava o V8 318 de 5.2 litros com 210CV.


Pela primeira vez o Valiant tinha uma versão cupê e estreava no modelo VF.


A Perua(Wagon) também mudava no visual e os mesmos motores do sedã.


A Ute(picape) também mudava e os mesmos motores do sedã.

Em outubro de 1969 na linha 1970 nada muda, em março de 1970 chegava o modelo VG com nova grade dianteira, para -choques, faróis e lanternas ou seja agora um visual próprio dos australianos, as dimensões e as opções de carroceria eram mantidas, o câmbio manual ou automático de 3 marchas na coluna eram mantidos, o motor seis cilindros 225 da família Slant Six de 3.7 litros herdado do modelo anterior era mantido e estreava nos motores o Hemi-6 de projeto da Chrysler australiana, na verdade apenas 30% dele era hemisférico, com bloco de ferro, cabeçote de alumínio, seis cilindros, 12 válvulas e comando de válvulas no bloco a primeira opção era o 215 de 3.5 litros, o seu diâmetro era de 89.4mm e o curso era de 93.4mm o que totalizavam 3521cm3, a sua taxa de compressão produzia 8:1 e com carburador de corpo simples gerava 27.6KGFMa1800RPM e 140CVa4000RPM.

A outra opção era o 245 de 4 litros(ou 4.nada) o curso era mantido, mas o curso crescia para 95.5mm o que totalizavam 4018cm3 e vinha com configurações de carburador de corpo simples e duplo, o de corpo simples gerava 32.4KGFMa1800RPM e 165CVa4400RPM e o de corpo duplo gerava 33.1KGFMa2000RPM e 186CVa4600RPM e o 318V8 de 5.2 litros da família LA é renomado Fireball na Austrália e com isso passou a gerar 47KGFMa2400RPM e 230CVa4400RPM.
Com novos faróis e grande dianteira chegava o VG Valiant aqui como sedã e o motor seis cilindros 225 de 3.7 litros era mantido, estreava o Hemi-6 215 de 3.5 litros com 140CV e o 4 litros(ou 4.nada) com 165CV ou 186CV de carburação dupla e o V8 318 de 5.2 litros passava a 230CV.


O cupê também ganhava alterações visuais e os mesmos motores do sedã.


A Wagon(perua) também ganhava alterações visuais e os mesmos motores do sedã.


A picape(Ute) também ganhava alterações visuais e os mesmos motores do sedã.

Em outubro de 1970 na linha 1971 nada muda, em julho de 1971 já como linha 1972 chegavam os modelos VH com novos faróis e grade dianteira, estreavam as variações de luxo CH e o cupê esportivo Charger que era um Valiant totalmente modificado, assim como nosso Charger derivava do Dart, o sedã e cupê mediam 4.90metros de comprimento, a perua(Wagon) media 5.01metros e a Ute 4.93metros.

O sedã e cupê CH mediam 5metros de comprimento e o Charger era menor media 4.56metros, na largura todos mediam 1.88metros, na altura os sedãs mediam 1.43metros, os cupês 1.40metros, o Charger e Wagon mediam 1.48metros e a picape 1.44metros, sedã normal, cupê, Wagon(Perua) e Ute(Picape) mantinha o entre - eixos, mas o sedã e cupê CH mediam 2.92metros de entre - eixos e o Charger media 2.68metros.

O câmbio manual ou automático de três marchas era mantido, mas estreava o câmbio manual de quatro marchas para o Charger e versões mais potente  e nos motores o Slant Six 225 de 3.7 litros dava o seu adeus e o Hemi-6 215 de 3.5 litros, agora o 4 litros( 4.nada) era opção de entrada que já citamos no modelo anterior e agora com aumento do cilindro para 99.3mm chegava o 265 de 4.3 litros e mantendo o curso do antigo 3.5 o que totalizavam 4345cm3, a sua taxa de compressão de 8:1 e com isso gerava 36.2KGFMa3000RPM e 202CVa4800RPM.

Uma versão desse motor com dupla carburação que gerava 37.7KGFMa3000RPM e 218CVa4800RPM e uma versão com tripla carburação exclusiva do Charger capaz de gerar 42.3KGFMa3000RPM e 248CVa4800RPM e por último uma versão com abertura maior desse carburador de corpo triplo exclusivo do Charger para gerar 42.8KGFMa3000RPM e 280CVa5000RPM e outra versão com esse carburador de corpo triplo e comando de válvulas mais bravo para render 45KGFMa4100RPM e 302CVa5600RPM e três opções de motores V8 o 318 da família LA herdado do modelo anterior era mantido, o V8 360 de 5.9 litros também da família LA que gerava 49.8KGFMa2400RPM e 255CVa4400RPM e por último exclusivo do Charger o V8 340 de 5.6 litros da família LA com comando de válvulas mais bravo para gerar 47KGFMa3200RPM e 275CVa5000RPM note que os motores seis cilindros eram mais potentes e era uma situação curiosa e para os modelos VH só estava disponível o Hemi-6 265 de 4.3 litros com simples ou dupla carburação e os V8 de 5.2 litros e 5.9 litros já que eram modelos mais luxuosos.
O sedã de quatro portas chegava ao mercado o VH Valiant com nova grade dianteira e faróis e novas lanternas e nos motores a oferta começava pelo Hemi-6 245 de 4 litros(4.nada) herdado do modelo anterior, o Hemi-6 265 de 4.3 litros com carburação simples e 203CV e dupla com 218CV e os V8 318 de 5.2 litros herdado do anterior e o V8 360 de 5.9 litros com 255CV.


O cupê hardtop também recebia alterações visuais e os mesmos motores do sedã.


A perua(Wagon) também mudava e os mesmos motores do sedã.


A picape(Ute) também mudava e os mesmos motores do sedã.


O Sedã CH com entre - eixos 10cm maior e os motores Hemi 6 265 de 4.3 litros com carburação simples ou dupla e os V8 318 e 360 de 5.9 litros já citado no Valiant Sedã.


O cupê CH com os mesmos motores do sedã.


O VH Valiant Charger e ele vinha com os motores Hemi 6 265 de 4.3 litros com carburação dupla já citado no Valiant e com carburação tripla e três potências: 248CV, 280CV e 302CV e os V8 318 de 5.2 litros e 360 de 5.9 litros já citado no sedã e o V8 340 de 5.6 litros que gerava 275CV.

Em outubro de 1972 na linha 1973 nada muda, em maio de 1973 chegava mais uma alteração de estilo era a VJ com nova grade dianteira, faróis e para - choques e novas lanternas  e os modelos CH era renomeados CJ e nas opções de câmbio nada muda, nos motores a opção do Hemi-6 215 de 3.5 litros retornava ao catálogo e sem alterações, o Hemi 6 245 de 4 litros continua sem alterações, o Hemi 6 265 de 4.3 litros com carburação dupla ou simples continuava sem alterações.

O de carburação tripla agora gerava 43.9KGFMa3700RPM e 270CVa5000RPM e com isso as opções de 248 e 280CV dão adeus, o antigo com comando de válvulas mais bravo e 302CV continuava e nos motores V8 o 318 de 5.2 litros, o V8 360 de 5.9 litros e o V8 340 de 5.6 litros com comando de válvulas mais bravo exclusivo do Charger continuava sem alterações.
O Sedã ganhava nova grade dianteira, faróis e lanternas e nos motores o Hemi-6 215 de 3.5 litros retornava, o Hemi-6 245 de 4 litros era mantido, o Hemi 6 265 de 4.3 litros com carburação simples e dupla era mantido e os V8 318 de 5.2 litros e V8 360 de 5.9 litros era mantido.


O cupê passava pelas alterações visuais e os mesmos motores do sedã.


A perua (Wagon) passava pelas mesmas alterações visuais e os mesmos motores do sedã.


A Ute(picape) também mudava e os mesmos motores do sedã.


O Charger chegava ao mercado mantinha o Hemi 6 265 de 4.3 litros de carburação dupla e agora o modelo de carburação tripla e comando de válvulas normal gerava 270CV, o antigo de comando de ´válvulas mais bravo e 302CV era mantido e os V8 318 de 5.2 litros, V8 360 de 5.9 litros e o V8 340 de 5.4 litros e comando de válvulas mais bravo foi mantido.

Em outubro de 1973 na linha 1974 nada muda e estourava a crise do petróleo, em outubro de 1974 na linha 1975 nada muda, em outubro de 1975 na linha 1976 é lançada a série VK com alterações em faróis, grade dianteira e para - choques e o modelo CL era renomeado CK e de inicio era renomeado CL e agora todos os sedãs medem 4.99metros, as dimensões eram mantidas, assim como a largura, altura e nos motores o Hemi-6 215 de 3.5 litros.

O Hemi 6 245 de 4 litros, o Hemi 6 265 de 4.3 litros  eram mantidos juntos com as opções envenenadas  desse motor  e os V8 318 de 5.2 litros e 360 de 5.9 litros era mantido e o V8 340 de 5.6 litros com comando de válvulas mais bravo dava adeus e o cupê hardtop dava adeus, já que o Charger assumia o posto, a crise do petróleo pegando....
O VK Valiant chegava ao mercado com nova grade dianteira, faróis e para - choques e nos motores eram mantidos os mesmos Hemi 6 215 de 3.5 litros, 245 de 4 litros, 265 de 4.3 litros com carburação simples e dupla e o V8 318 de 5.2 litros e o V8 360 de 5.9 litros.


A perua(Wagon) com os mesmos motores do sedã.


A Ute(picape) também ganhava alterações visuais e os mesmos motores do sedan.


O Charger ganhava alterações visuais e mantinha os mesmos motores com exceção do V8 340 de 5.6 litros.

Em outubro de 1976 na linha 1977 os modelos CK de entre - eixos maiores dão o seu adeus e chegava a nova geração dos Valiant e Charger e agora era o modelo CL com grade dianteira, faróis, capo, para -choques, lanternas e tampa do porta - malas diferente, a Ute a Wagon também mudavam e estreava o Panel Van(Furgão), largura, altura e entre - eixos eram mantidos, mas o comprimento passava 4.97metros para o sedã, 5.06metros para a Wagon, 4.90metros para Ute e Panel Van e 4.61metros para o Charger e agora o câmbio manual de quatro marchas é estendido as versões de entrada do sedã e da Ute e como reflexo da crise do petróleo o motor de entrada agora o Hemi-6 245 de 4 litros(ou 4.nada) e carburador de corpo simples e agora a potência em valores líquidos e passou a gerar 24.7KGFMa1600RPM e 127CVa4400RPM.

A segunda opção era esse motor com carburação dupla e com isso passou a gerar 27.8KGFMa1800RPM e 140CVa4400RPM, o Hemi-6 265 de 4.3 litros que passou a gerar 29.4KGFMa2400RPM e 148CVa4400RPM e por último o V8 318 de 5.2 litros da família LA gerando 35.1KGFMa2000RPM e 150CVa4000RPM e lembrando que os valores eram líquidos e o cupê Charger agora tem motores de entrada e o V8 360 de 5.9 litros dava adeus.
O Sedã chegava ao mercado com novos faróis, grade, para - choques, capô, lanternas e porta - malas e os motores agora tem a potência relevada em valores líquidos, o Hemi 6 245 de 4 litros passou a gerar 127CV e uma versão com carburador duplo desse motor gerava 140CV, o Hemi 6 265 de 4.3 litros passou a gerar 148CV e o V8 318 de 5.2 litros passou a gerar 150CV.


A Perua(Wagon) com os mesmos motores do sedã.


A Ute(picape) e os mesmos motores do sedã.


O Furgão(Panel Van) faz sua estreia e com os mesmos motores do sedã.


O Charger também mudava e os mesmos motores do sedã.

Em outubro de 1977 na linha 1978 nada muda, em agosto de 1978 o Charger dava adeus e em outubro de 1978 nova grade dianteira e pequenas alterações nos faróis chegou o modelo CM e nos motores o Hemi-6 245 de 4 litros passou a gerar 28.7KGFMa1600RPM e 155CVa4600RPM, o Hemi-6 265 de 4.3 litros passou a gerar 31.1KGFMa1200RPM e 164CVa4400RPM e por último o V8 318 de 5.2 litros que estava enfraquecido para gerar 34KGFMa2000RPM e 145CVa4000RPM gerando uma situação curiosa: o motor de maior toque era  V8, o de maior potência era o de seis cilindros e o motor de menor potência era um V8.
Nova grade dianteira e pequenas mudanças nos faróis era o modelo CM e os motores eram o Hemi 6 245 de 4 litros(4.nada) 155CV, 265 de 4.3 litros e 164CV e o V8 318 de 5.2 litros com 145CV.


A perua(Wagon) recebia as mesmas alterações e os mesmos motores do sedã.


A Picape(Ute) recebia alterações e os mesmos motores do sedã.


O Furgão(Panel Van) passava pelas alterações visuais e o mesmos motores já citados no sedã.

E era linha 1979, em outubro de 1979 na linha 1980 nada muda e a Chrysler para se salvar nos Estados Unidos, vende suas filiais a Brasileira e Argentina foram para as mãos da Volkswagen, a europeia foi para nas mãos da Peugeot e a australiana foi parar nas mãos da Mitsubishi, em outubro de 1980 na linha 1981 nada muda e em julho de 1981 ela deixa de produzir os Valiant deixando um mercado aberto para Holden e Ford aberto, até a segunda geração do Magna derivado do Diamante japonês e com isso o adeus dessa plataforma na Austrália na mesma época que no Brasil.

Na terra do tango em outubro de 1963 o Valiant II chegava ao mercado eles já tinham o Valiant I que era derivado de carros grandes da Chrysler, mas ele é substituído, as dimensões eram iguais ao Valiant australiano e o motor era o Slant Six 225 de 3.7 litros e seis cilindros que gerava por lá 29KGFMa2400RPM e 139CVa4400RPM e a única opção é o câmbio manual de três marchas com alavanca na coluna e suspensão e freios são similares ao nosso Dart e o resto não muda.
      O Valiant II chegava ao mercado e o motor era o seis cilindros 225 de 3.7 litros e 139CV.

Em outubro de 1964 na linha 1965 chegava uma nova carroceria na plataforma e o modelo chegava em três versões: Básica, Coronado e a Esportiva GT, continuava com a única opção de câmbio e lembrando que os rivais eram o Chevrolet 400 e Ford Falcon.


No câmbio tudo continuava igual e nos motores o seis cilindros 225 de 3.7 litros da geração anterior é mantido para o GT ganhava dupla carburação para gerar 30KGFMa2400RPM e 182CVa4800RPM, ele media 4.98metros de comprimento,1.77metros de largura, 1.37metros de altura e 2.82metros de entre - eixos.
O Valiant III chegava ao mercado com motor seis cilindros 227 de 3.7 litros herdado do modelo anterior.


O Luxuoso Coronado chegava ao mercado.


O Esportivo GT com dupla carburação no motor seis cilindros 225 de 3.7 litros e 182CV.

Em janeiro de 1965 a versão "normal" e GT era testada pela revista Para-Brisas: 0a100KM/H em 17.5segundos, contra 12segundos da GT, chegou a 151KM/H contra 162KM/H da GT e o consumo médio de 8.8KM/L contra 6.5KM/L do GT, em  outubro de 1965 na linha 1966 nada muda, em outubro de 1966 na linha 1967 chegava uma nova carroceria em simultâneo com os EUA e o comprimento passava a 5.04metros e o resto das dimensões eram mantidas.

O câmbio continuava manual de três marchas só que no GT elas agora eram no "chão" , o motor de seis cilindros 225 de 3.7 litros agora gerava na configuração "básica" 28.5KGFMa1000RPM e 147CVa4000RPM e no modelo GT mantinha os 182CV e agora gerava 30.4KGFMa2000RPM e suspensão e freios não mudava, assim como a direção que era o mesmo esquema do modelo nacional.
Aqui o Valiant na versão básica e o motor seis cilindros 225 de 3.7 litros e 147CV.


A versão Coronado e o mesmo motor do modelo básico.


O esportivo GT com o mesmo motor de 182CV da geração anterior.

Em setembro de 1966 um mês antes do lançamento oficial um teste da versão GT foi de 0a100KM/H em 12segundos, chegou a 162KM/H e consumo  médio de 6.5KM/L, em outubro de 1967 na linha 1968 nada muda, em janeiro de 1968 a versão básica era testada: 0a100KM/H em 15segunodos, chegou a 158KM/H e consumo médio de 5.9KM/L, em outubro de 1968 na linha 1969 ele dá adeus é substituído pelo novo Valiant que era a versão básica.

Coronado e Polara e esse último era a versão mais luxuosa ou seja a plataforma do Dart nacional em outras casca, ele mantinha o mesmo entre - eixos, ele media 5.01metros de comprimento, 1.88metros de largura e 1.42metros de altura e no câmbio duas opções: manual de três marchas com alavanca na coluna e o manual de quatro marchas no "chão" exclusivo da GT e nos motores havia três opções de motores ambos Slant Six 225 de 3.7 litros e seis cilindros em linha na primeira configuração gerava 29KGFMa2400RPM e 137CVa4400RPM e na segunda configuração mantinha o torque e passava a 147CV e no GT tinha dupla carburação para gerar 30KGFMa2400RPM e 155CVa4400RPM é exclusivo do GT.
O Polara com o motor seis cilindros 225 de 3.7 litros e 147CV e mais tarde ganhava o 3.3 á diesel de 71CV.


O Valiant mantinha os 137CV do modelo anterior.


O Coronado com o mesmo motor do Polara e opção mais luxuosa.


O Esportivo GT que tem o mesmo motor seis cilindros 225 de 3.7 litros mas agora gerando 155CV.

E era linha 1969, em agosto de 1969 ele chegou a 178KM/H e o consumo médio de 5.2KM/L no teste da revista Automundo, em outubro de 1969 na linha 1970 nada muda, em outubro de 1970 na linha 1971 o GT dava adeus e o Valiant também, no lugar do GT entrava um cupê hardtop chamado de GTX e ele vinha com duas opções de motor, a primeira era o Slant Six herdado do GT e estreava entre o V8 318 de 5.2 litros da família LA é o mesmo dos modelos nacionais, mas era importado do México e com isso gerava 46.9KGFMa2400RPM e 230CVa4000RPM e estreava o câmbio automático de 3 marchas na coluna para o Coronado que era a versão mais luxuosa.
O Esportivo GTX chegava ao mercado o mesmo motor do antigo GT e a opção do V8 318 de 5.2 litros com 230CV.

Até hoje ele é o único esportivo de motor V8 feito na Argentina e um dos dois carros de passeio com motor V8 ao lado do Fairlane, em novembro de 1970 o GTX foi testado: 0a100KM/H em 10.8segundos, chegou a 189KM/H(á frente do nosso Charger R/T) e o consumo médio foi de 8.4KM/L, em outubro de 1971 na linha 1972 nada muda, em outubro de 1972 na linha 1973 chegava o Polara cupê nas versões básica  com motor seis cilindros 225 de 3.7 litros mas com comando de válvulas mais bravo para gerar 29KGFMa2400RPM e 174CVa4400RPM e com isso o GTX de seis cilindros em linha dá o seu adeus. 

O Polara cupê chegava ao mercado e o motor seis cilindros 225 de 3.7 litros passava a gerar 174CV nele.

Em outubro de 1973 na linha 1974 estoura a crise do petróleo, a Chrysler argentina lança o Polara á diesel, o motor era o quatro cilindros em linha, 8 válvulas fabricado pela Perkins com bloco e cabeçote de ferro, 3.3 á diesel, o seu diâmetro era de 91.4mm e o curso era de 127mm o que totalizavam 3333cm3, a sua taxa de compressão era de 17:1 e com isso gerava 23KGFMa1750RPM e 71CVa3000RPM ou seja se valia apenas da economia de combustível e o Polara cupê ganhava faixas e virava R/T e mantinha o mesmo motor seis cilindros do modelo anterior e no resto nada muda.
Com faixas no capô e na lateral chegava o Polara R/T e o motor era o mesmo seis cilindros do Polara cupê.

Em outubro de 1974 na linha 1975 nada muda, em outubro de 1976 na linha 1977 nada muda, em outubro de 1977 na linha 1978 nada muda, em outubro de 1978 na linha 1979 os modelos Coronado e Polara R/T dão adeus, em outubro de 1979 a Volkswagen compra a Chrysler argentina e na mesma época o adeus do Polara e do esportivo GTX e com isso o adeus dessa plataforma na Argentina.


Na Espanha a Chrysler já que tinha uma presença razoável na Inglaterra com a Hilmann(aquela que fazia o Avenger que virou Polara) resolveu estender os tentáculos para a Espanha e o modelo escolhido era Valiant/Coronado dos argentinos, mas lá ele era 3700 e ele vinha em duas versões de acabamento:


Básica e GT e duas opções de câmbio: manual de 3 marchas com alavanca na coluna ou manual de quatro marchas no "chão" exclusivo para o GT e o motor era o Slant Six 225 de 3.7 litros que já citamos nos EUA, Argentina e Austrália, mas na Espanha torque e potência eram revelados em valores líquidos e com isso passou a gerar 26KGFMa2400RPM e 133CVa4200RPM e lembrando que era dupla carburação e ainda por cima um carro desse porte era raro na Europa da época, só para se ter uma ideia o Opel Rekord da época( o C que deu origem ao Opala) tinha dimensões menores.
O 3700 com faróis duplos redondos chegava ao mercado e o seis cilindros 225 de 3.7 litros gerava 133CV líquidos.

E seguiu sem alterações até junho de 1974 quando ganhou uma nova grade dianteira e ele foi o preferido dos oficiais do ditador Francisco Franco e seguiu assim até outubro de 1977 quando deu adeus e não deixou sucessor e com isso o adeus dessa plataforma na Europa.

Essa plataforma deu origem aos Dodge V8 no Brasil, mas foi longeva na Argentina, Austrália e Estados Unidos e foi vítima da crise do petróleo e surpreende ela ter dado origem a um carro espanhol afinal era difícil americanos entrar na Europa e Europeus entrar nos Estados Unidos.

http://falando-sobre-carros.blogspot.com.br/
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